A disputa para a escolha do novo prefeito de Rio Branco terá muito mais do que um custo político. Seu custo financeiro também será significativo. As estimativas de gastos enviados pelos candidatos ao Tribunal Regional Eleitoral preveem um desembolso superior a R$ 11 milhões. O petista Marcus Alexandre, em segundo lugar nas pesquisas, será o líder de gastos com R# 3,5 milhões.
Logo em seguida vem Tião Bocalom (PSDB), com gastos estimados em R$ 3 milhões. O tucano vem acompanhado pelo ex-petista Fernando Melo (PMDB), cuja coligação estima uma campanha que pode chegar a R$ 2 milhões. Antônia Lúcia (PSC), Leôncio Castro (PMN) e Professora Peregrina (PSol) declararam gastos previstos de R$ 1,5 milhão, R$ 200 mil e R$ 50 mil, respectivamente.
Esta é uma campanha a prefeito que tende a ser a mais cara dos últimos anos. A se consolidar os gastos de Marcus Alexandre, sua campanha ultrapassará os de Tião Viana em 2010, cujas despesas declaradas ficaram em pouco mais de R$ 2 milhões.
Com a máquina do governo a seu lado, o ex-diretor do Acre será o concorrente com mais chances de captar doações. Partidos e coligações já estão na organização de seus respectivos comitês financeiros. O tucano Bocalom também pode ter uma alta força de atração econômica com sua ampla vantagem nas pesquisas. Os organizadores da campanha trabalham com os repasses da executiva nacional do fundo partidário.
Fonte: Agazeta.net