No próximo sábado, na própria Arena, ocorrerão duas reuniões: uma do Conselho de Orientação (Cori) e outra do próprio Conselho Deliberativo. Com a presença de Andrés, que está nos Emirados Árabes Unidos negociando a venda dos naming rights, as contas serão colocadas à mesa para aprovação e assinatura de um aditivo de contrato.
Além disso, o Conselho deve aprovar um novo "empréstimo-ponte" no valor de até R$ 350 milhões com um banco comercial para os pagamentos mais emergenciais. Um empréstimo-ponte é um tipo de empréstimo de curto prazo destinado a preencher a lacuna entre dois empréstimos de longo prazo de financiamento. Vale lembrar que dois empréstimos-ponte foram tomados no valor total de R$ 250 milhões, já quitados.
A necessidade de dinheiro em caixa se dá por dois problemas: a falta de um acordo de naming rights, que teria evitado os empréstimos-ponte, e o fato de que o clube só poderá negociar os CIDs da Prefeitura, no valor de R$ 420 milhões, após realizar a abertura da Copa do Mundo.
Andrés está nos Emirados, negociando naming
rights (Foto: Daniel Augusto Jr / Ag. Corinthians)
O encarecimento da obra ocorreu pelo pagamento das estruturas provisórias do estádio (R$ 60 milhões), pela elevação dos mais variados custos durante a obra e pelos juros de cerca de R$ 100 milhões que a Odebrecht assumiu com o seu próprio capital. O novo empréstimo deve ser tomado pela construtora, mas tendo Corinthians e Arena Fundo como corresponsáveis.
Até o momento, o único dinheiro que entrou nos cofres do fundo foram os R$ 260 milhões de repasse do BNDES - ainda faltam R$ 140 milhões. Esse empréstimo tem pagamento previsto para 13 anos, após dois de carência.
A assessoria de imprensa do Corinthians confirmou as reuniões e o provável novo empréstimo, mas - por conta do feriado de Tiradentes - não soube informar se a nova projeção de gasto é de R$ 1,150 bilhão.
Do G1
Andrés está nos Emirados, negociando naming
rights (Foto: Daniel Augusto Jr / Ag. Corinthians)