De acordo com a pesquisa, a falta de trabalhadores é maior para os serviços básicos da construção civil: 94% das empresas consultadas responderam que sofrem falta de mão de obra básica, sobretudo com a escassez de serventes e pedreiros.
Para encarregados e mestre de obra, a falta de trabalhadores qualificados atinge 92% das empresas. Engenheiros e arquitetos faltam em 81% das empresas. Administradores e gerentes são escassos em 63% e 56% das empresas, respectivamente.
Já funcionários para as equipes de vendas e marketing e pesquisa e desenvolvimento são poucos para 48% e 46% das empresas consultadas, respectivamente.
A escassez de trabalhadores qualificados, de acordo com 61% das empresas, impactou diretamente na busca pela eficiência e pela redução dos desperdícios nos canteiros de obra.
Soluções
Para resolver o problema, 64% das empresas partiram para a qualificação dos profissionais dentro das suas sedes. O problema, no entanto, foi parcialmente resolvido, uma vez que 56% dos empregadores disseram que a alta rotatividade dos funcionários é um dos principais problemas que enfrentam para qualificá-los.
A Sondagem da Construção Civil é uma pesquisa esporádica feita pela CNI. Para esta pesquisa foram ouvidas 385 empresas do setor, sendo 191 pequenas, 145 médias e 49 grandes. A coleta de dados foi feita entre os dias 3 e 20 de janeiro.
fonte:r7