Jovem morre ao cair em buraco de 15 metros em bairro da Grande Vitória

O adolescente soltava pipa dentro de um terreno particular.
Acidente aconteceu em Nova Canaã, em Viana.
O jovem Luiz Cláudio Neves Machado, de 14 anos, caiu em um buraco de 15 metros de profundidade na tarde desta quinta-feira (30).  O acidente aconteceu por volta das 15h, no bairro Nova Canaã, em Viana, na Grande Vitória. Inicialmente, o G1, com informações do  Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes-190), divulgou que a manilha tinha 30 metros de profundidade. Mas, após o resgate do jovem, o Corpo de Bombeiros informou a altura real.
O adolescente soltava pipa dentro do terreno da Belmok ao lado de mais cinco crianças. De acordo com moradores, o local do acidente estava aberto e o buraco, sem nenhuma proteção. Luiz Cláudio caiu de costas dentro da manilha para escoar água da chuva e morreu durante o socorro feito pelo Corpo de Bombeiros. 


Os moradores disseram que já realizaram reuniões com os proprietários do terreno, que era usado como estacionamento de caminhões. Segundo eles, a resposta da empresa sempre foi de que a área não seria fechada e que, por ser um local privado, ninguém deveria entrar. Os donos da Belmok não foram encontrados pela reportagem do G1.
O terreno onde aconteceu o acidente era frequentemente usado por crianças do bairro para brincar.
Fonte: G1

Desmatamento da Amazônia cresce 144,4% em relação ao ano passado

No mês de maio foram 268 km² de área desmatada, de acordo com dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE)

O desmatamento na Amazônia em maio aumentou 144,4% em relação mesmo mês de 2010. Foram 268 km² de área desmatada contra 109,6 km2 no mesmo período do mês do ano passado. Mato Grosso foi o estado que mais contribuiu para a perda da floresta, com 93.7 km2 de área desmatada, seguido por Rondônia (67,9 km²) e Pará (65,5 km²). Os dados foram divulgados hoje (30) pelo sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE).
No entanto o desmatamento caiu em relação as dados anteriores que abrangem os meses de março e abril de 2011, quando 593 km2 de área foram desmatados. Mato Grosso também foi o estado que mais desmatou com 480.3 km2, seguido ppor Pará (67.2 km2) e Rondônia (41.3 km2).
Na época, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, considerou o crescimento do desmatamento concentrado em Mato Grosso “absolutamente inusitado” e decidiu instalar um gabinete de crise para apurar esse aumento. Duas semanas depois, o ritmo dos motosserras diminuiu de 175 km2 para 17 km2.
No mês passado o Deter também identificou aumento do desmatamento em relação ao mesmo período de 2010. Mato Grosso também foi o Estado que mais desmatou.
O Deter é um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento de áreas maiores do que 25 hectares. O Inpe desaconselha a comparação entre dados de os mesmos meses dos anos anteriores, por causa da diferença na cobertura de nuvens entre os períodos e, também, da resolução dos satélites.
A taxa anual de desmatamento é calculada por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso, por avaliar áreas menores. Apesar da metodologia diferente, a avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes.Outra medição tem salto mais modesto
O aumento do desmatamento também foi divulgado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (INPA). De acordo com dados do Boletim Transparência do Imazon, desmatamento da floresta Amazônica aumentou 72% em maio deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.Segundo o estudo, no mês de maio foram 165 quilômetros quadrados desmatados contra 96 quilômetros quadrados no mês equivalente em 2010. A responsabilidade pelo desmatamento total da Amazônia recai sobre o Pará, que responde por 39%, sobre o Mato Grosso, com 25%, e Rondônia, com 21%. Em seguida Amazonas aparece com o equivalente a 12% da área desmata, seguida por Tocantins, com 2,5%, e Acre, com 0,1%.

Apenas 47% da área florestal na Amazônia Legal foi monitorada pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) em maio de 2011. A cobertura não foi possível em todo o território já que 53% do território estava cobertos por nuvens. Mais de 80% da área florestal da região central e norte do Pará, além do Amapá e Roraima, estiveram cobertos por nuvens.

(Com informações da Reuters e da AE)

Câmara de SP aprova projeto que dá incentivo ao estádio do Corinthians

Texto ainda depende se uma segunda votação e da sanção do prefeito.
Proposta concede R$ 420 milhões em incentivos para construção.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou  em primeira discussão nesta quarta-feira (29) o projeto de lei 288/2011, que trata da concessão de incentivos de R$ 420 milhões para construção do estádio do Corinthians, na Zona Leste de São Paulo, candidato à abertura da Copa do Mundo de 2014. Foram 36 votos a favor, 12 contra e três abstenções. O projeto ainda tem de passar por uma segunda votação antes de ser submetido à sanção do prefeito Gilberto Kassab.

Votaram contra o projeto os vereadores Adilson Amadeu (PTB), Arselinoo Tatto (PT), Átilla Russomanno (PP), Aurélio Miguel (PR), Aurélio Nomura (PV), Carlos Neder (PT), Chico Macena (PT), Claudio Fonseca (PPS), José Ferreira (PT), Marco Aurélio Cunha (DEM), Sandra Tadeu (DEM) e  Tião Farias (PSDB). Abstiveram-se os vereadores Abou Anni (PV), Antônio Carlos Rodrigues (PR) e Antonio Donato (PT).
A sessão extraordinária teve início por volta das 15h30. O projeto que trata do incentivo foi colocado em primeiro lugar na fila após uma inversão da pauta. Marco Aurélio Cunha (DEM) alertou que o projeto deve ter garantia de que a concessão de benefícios só vai ocorrer caso o estádio seja, de fato, sede na Copa do Mundo.
Aurélio Miguel reafirmou nesta quarta-feira que,  se o projeto for aprovado em segundo turno e sancionado pelo prefeito, vai promover uma ação popular e acionar o Ministério Público Estadual, para que analise a inconstitucionalidade da lei por ferir o princípio da impessoalidade.
O projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça na tarde desta quarta-feira  por cinco votos a três, após dois pedidos de vista atrasarem o trâmite. Também passou pelo conjunto das outras comissões, que aprovaram em um único voto.

O PL 288 começou a tramitar na Câmara na terça-feira da semana passada sob pressão de um calendário apertado, uma vez que a solução financeira do estádio deve ser concluída até 10 de julho, sob pena de a Fifa escolher outro local para abertura da Copa do Mundo.
Uma audiência pública sobre o tema foi antecipada para esta quinta-feira (30), às 9h. Ainda não há data prevista para a segunda votação do projeto na Câmara. Ela não poderá, no entanto, ocorrer nesta quarta, já que as discussões têm de ser feitas em datas distintas.
Engenharia financeira
O projeto de lei prevê incrementar  o fundo de investimento a ser criado pelos empreendedores do estádio -  o Corinthians  e a Odebrecht - com Certificados de Incentivo de Desenvolvimento (CID). Estes títulos poderão no futuro ser utilizados para o pagamento de impostos. Os  papéis poderão ser vendidos pelo empreendedor no mercado financeiro.  O comprador do título pode obter desconto sobre o valor de face.  O novo detentor do CIDs poderá utilizar os papéis no futuro para o pagamento de dívidas municipais: Imposto sobre Serviços (ISS) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A construção do estádio do  Corinthians ainda depende também da liberação de um empréstimo de R$ 400 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Se durante as obras a construtora necessitar, ela vai tentar negociar os títulos. No entanto, a intenção do dos empreendedores, segundo o presidente do Corinthians, Andrés Sanches, é que os CIDs sejam negociados o mais tarde possível. “Nós vamos tentar vender o mais demorado possível, porque se vender agora, além de não ter garantia para terceiros, você vai ter um grande deságio”, afirmou Sanches. Os CIDs terão validade de dez anos, no valor de até 60% do investimento realizado
fonte:G1 com adaptação Blog Denilson Almeida

 

Os trapalhões.A história do maior grupo de humor do Brasil.

Os Trapalhões foi um grupo humorístico brasileiro que obteve sucesso na televisão e no cinema desde meados da década de 1960 até por volta de 1990. O grupo era composto por Didi Mocó (Renato Aragão), Dedé Santana, Mussum e Zacarias; cada um desenvolveu uma persona cênica distinta.
O quarteto tinha um programa de televisão homônimo criado por Wilton Franco,[1] que estreou em março de 1977, antes do Fantástico. Exibido aos domingos, o programa apresentava uma sucessão de esquetes entremeados sem aparente conexão, exceto a presença d'Os Trapalhões. Um dos maiores fenômenos de popularidade e audiência no Brasil em toda a história, Os Trapalhões entrou para o Livro Guinness de Recordes Mundiais como o programa humorístico de maior duração da televisão, com trinta anos de exibição.
O primeiro filme d'Os Trapalhões, Na Onda do Iê-Iê-Iê (1965), contava apenas com a dupla Didi e Dedé. Com o quarteto clássico, foram produzidos vinte e um filmes, começando com Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978) até Uma Escola Atrapalhada (1990). Mais de cento e vinte milhões de pessoas já assistiram aos filmes d'Os Trapalhões, sendo que sete destes filmes estão na lista das dez maiores bilheterias do cinema brasileiro.
O nome trapalhão é derivado do verbo atrapalhar, que significa o oposto de ajudar ou fazer alguma coisa da maneira errada. O nome trapalhão tornou-se tão famoso que acabou sendo usado, no Brasil, em títulos de vários filmes estrangeiros de comédia, na tentativa de atrair mais público. Isso ocorreu com alguns filmes de Jerry Lewis, Woody Allen e Peter Sellers.

O show

O programa era formulado por várias cenas de alguns minutos, em que tomavam parte situações cômicas dos protagonistas, às vezes com um deles, dois, três e mesmo com os quatro Trapalhões. Os assuntos das cenas eram, por exemplo, os Trapalhões se opondo a inimigos ou a si mesmos em disputas (nas quais Didi e qualquer um dos três Trapalhões que estivessem do lado dele saíam vitoriosos em quase todas as vezes), eles pregando peças em outras pessoas e até em si mesmos e os quatro unindo forças para chegar a um objetivo comum. Houve também, ao longo dos anos do programa, várias paródias de super-heróis tradicionais, como Super-Homem (frequentemente interpretado por Didi por causa de seu papel de líder), Batman (este mais interpretado por Dedé, devido ao seu papel de segundo em comando e também por existirem suspeitas quanto a Dedé (personagem) e Batman serem homossexuais), Homem-Aranha, Fantasma, Hulk, etc.

Personagens

Protagonistas

  • Didi (Renato Aragão): Um esperto cearense com linguajar e aparência bastante cômicos, e que poucas vezes terminava as cenas com má sorte ou como perdedor, tanto enfrentando inimigos como seus próprios três companheiros. Apesar de ser o líder do grupo, em certas cenas é considerado pelos seus três companheiros como o membro de menor importância. Era apelidado de "cardeal", "cearense", "cabecinha" ou "cabeça-chata", referindo-se à sua condição de retirante nordestino.
  • Dedé (Dedé Santana): Era o que agia com mais seriedade e considerado o cérebro do grupo, sendo uma espécie de "segundo no comando". Sua masculinidade era sempre ironizada por Didi, que criava apelidos como "Divino".
  • Mussum: Um bem-humorado carioca negro que tinha orgulho de dizer que era natural do Morro da Mangueira, uma comunidade do Rio de Janeiro. Possuía um linguajar bastante peculiar, sempre empregando o "is" no final de quase todas as palavras, criando assim os bordões "cacildis" e "forévis". Sua maior paixão é a cachaça, a qual ele chama de "mé" (ou "mel"). Devido ao fato de ser negro, era sempre alvo de piadas e apelidos, como ser chamado ironicamente de Maizena por Didi, ou mesmo "azulão", "Mumu da Mangueira" ou "cromado".
  • Zacarias: Um tímido e baixinho mineiro com personalidade infantil e voz bastante fina, como a de uma criança. Por ser calvo, sempre usava uma peruca.

    Coadjuvantes

    O principal elenco de coadjuvantes, devido aos vários anos nos quais participaram do programa, era.
  • Carlos Kurt: um homem louro, às vezes barbudo, intimidador, alto e com olhos enormes, que frequentemente representava vilões, valentões e outros personagens inimigos dos Trapalhões. Era frequentemente apelidado por Didi como "bode louro", "alumão" (alemão) e "macarrão de hospital". Teve grande participação no programa durante a década de 80, ao contrário da década de 90. Faleceu em 2003.
  • Roberto Guilherme: um homem grande, obeso e calvo que, assim como Carlos Kurt, também se destacou no programa interpretando papéis antagonistas. Seu principal trabalho foi dar vida ao seu mais famoso personagem, o Sargento Pincel.
  • Dino Santana: irmão de Dedé Santana. Representava personagens anônimos e sem destaque, o que talvez torne difícil saber quem e como ele é. Foi coadjuvante não só no programa dos Trapalhões até o ano final (1993), mas também em alguns filmes do quarteto, como Os Trapalhões e o Mágico de Oróz, no qual representou o personagem Beato do deserto. Faleceu em 2010
  • Ted Boy Marino: um lutador de luta-livre com um cabelo bem similar ao do personagem He-Man e sotaque espanhol.
  • Tião Macalé: um dos mais famosos coadjuvantes. Um homem negro com um sorriso sem-dentes, que quase sempre encerrava suas participações nas cenas com a frase "Nojento!", frase que o fez famoso no Brasil. Faleceu em 1993
  • Felipe Levy: outro homem obeso e calvo, frequentemente escolhido para interpretar papéis de chefia, não só nas cenas comuns mas também no quadro do quartel dos Trapalhões, onde atuava como coronel. Por ter pele muito branca e ter cavanhaque, era às vezes chamado de "queijo-com-barba" por Didi. Faleceu em 2008.

    Outros

    Outros coadjuvantes e convidados (participantes de alguns quadros), alguns com muitas participações, alguns deles foram:
  • Isaac Bardavid (dublador brasileiro)
  • Older Cazarré
  • João Pinto
  • Philipe Levy
  • Maurício do Valle
  • Ivan Setta
  • João Carlos Barroso
  • Jorge Cherques
  • Dary Reis
  • Alfredo Murphy
  • Augusto Olímpio
  • Terezinha Elisa
  • Zilda Cardoso (a famosa Catifunda)
  • Arnaud Rodrigues
  • Armando Bógus
  • Carlos Alberto de Nóbrega
  • Marcelo de Nóbrega
  • Elizângela
  • Chico Anysio
  • Pelé
  • Otávio Augusto
  • Nizo Neto
  • Lúcio Mauro
  • Zezé Macedo
  • Athayde Arcoverde
  • Luiz Armando Queiroz
  • Alberto Perez
  • Colé Santana
  • Rogério Cardoso, dentre muitos outros.
Houve também diversas homenagens à cantores no programa dos Trapalhões; alguns deles foram: Ritchie, cantando sua música Transas; Joanna, com a sua Sonho a Dois; e Marcos Valle com sua Estrelar.

A direção

Vários profissionais passaram a ser diretores do programa dos trapalhões, alguns deles foram:
  • Adriano Stuart (geral) 1981-1982
  • Augusto César Vannucci (geral) 1977-1980
  • Carlos Manga (geral) 1986-1987
  • Fernando Gueiros 1994-1995
  • Gracindo Junior (geral) 1983-1984
  • José Lavigne (geral) 1993-1994
  • Márcio Trigo e Paulo Aragão (assistentes) 1993-1994
  • Maurício Sherman 1991-1992
  • Maurício Tavares (geral) 1987-1988
  • Osvaldo Loureiro (geral) 1982-1983
  • Paulo Aragão 1995
  • Paulo Araújo (geral) 1984-1985
  • Walter Lacet (geral) 1986-1987
  • Wilton Franco (também esteve na redação, na redação final e geral) 1988-1992

 A supervisão de criação

Só um profissional passou a ser supervisor de criação do programa dos trapalhões, esse foi:
  • Chico Anysio

A supervisão artística

Só um profissional passou a ser supervisor artístico do programa dos trapalhões, esse foi:
  • Maurício Sherman

    A redação

    Vários profissionais passaram a ser redatores do programa dos trapalhões, alguns deles foram:
  • Arnaud Rodrigues
  • Bráulio Tavares
  • Carlos Alberto de Nóbrega
  • Celso Magno
  • Emanuel Rodrigues
  • Expedito Faggioni
  • Geraldo Alves
  • Gilberto Fernandes
  • Gugu Olimecha
  • Humberto Ribeiro
  • José Sampaio
  • Lipe
  • Marcos César
  • Mário Alimari
  • Mário Wilson
  • Mauro Wilson
  • Nelson Batinga
  • Paulo de Andrade
  • Paulo Duarte
  • Renato Aragão
  • Roberto Silveira
  • Sérgio Valezin
  • Walter Stuart
  • Wilson Vaz
  • Wilton Franco, dentre muitos outros

 As redações finais

Vários profissionais passaram a ser redatores finais do programa dos trapalhões, alguns deles foram:
  • Carlos Alberto de Nóbrega
  • João Motta
  • Renato Aragão
  • Roberto Silveira
  • Wilton Franco, dentre muitos outrosEstreou em 1966, na TV Excelsior de São Paulo com o nome Adoráveis Trapalhões. Reunia na sua fórmula quatro tipos: o galã Wanderley Cardoso, o diplomata Ivon Cury, o estourado Ted Boy Marino e o palhaço Renato Aragão, o "Didi Mocó", além de Manfried Sant'anna, o "Dedé Santana". Com a saída de alguns desses integrantes, e a entrada do sambista participante de Os Originais do Samba Antônio Carlos Bernardes Gomes, o "Mussum", e de Mauro Faccio Gonçalves, o "Zacarias", consolidou-se o grupo que iria mais tarde tornar-se um dos quadros mais famosos da TV brasileira.
    Na TV Record, o programa foi chamado "Os Insociáveis", o que desagradava Renato Aragão. Ao passar para a TV Tupi, ele fez com que o nome de "Os Trapalhões" se fixasse como sendo o do grupo (também incluiu Zacarias, no lugar de Roberto Guilherme, que antes completava o quarteto como "Beto"). Ali, Os Trapalhões conseguiram maior audiência em seu horário do que o quase sempre líder de audiência Fantástico, na cidade de São Paulo. Mas a antiga emissora já apresentava muitas dificuldades financeiras, o que trouxe inúmeros problemas aos artistas. Finalmente, o programa foi para a Rede Globo em 1977, onde conseguiu um sucesso duradouro.

     Estreia na TV Globo

    Em 1977, o diretor de operações da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, convidou os Trapalhões para levar seu programa para a emissora. Renato Aragão conta que temia aceitar a proposta. Afinal, na Tupi, ele tinha toda a liberdade para ser irreverente o quanto quisesse. A Globo era conhecida pelo seu padrão de qualidade, e o humorista não tinha certeza se os Trapalhões se encaixariam nele. Para não ter que recusar formalmente a proposta, ele chegou a fazer uma lista de exigências de três páginas na qual determinava quais seriam o diretor, redator e o horário do programa. Para sua surpresa, Boni aceitou sem questionamentos as exigências. Os Trapalhões mudaram, então, de emissora.Depois de dois especiais exibidos dentro da faixa de programação Sexta super, às 21h, em janeiro e fevereiro, Os Trapalhões estreou em 13 de março de 1977, aos domingos, antes do Fantástico. O programa apresentava uma sucessão de esquetes entremeados com números musicais, exibidos sem aparente conexão, exceto a presença dos próprios Trapalhões.
    Um quadro mais longo, cheio de ação e diálogos, podia ser seguido por uma sucessão de gags visuais curtas e um quadro fixo como o Trapaswat, uma paródia do seriado americano SWAT. O diretor Augusto César Vannucci citava as chanchadas e a comédia pastelão como principais referências, mas não havia um formato pré-estabelecido. Segundo Renato Aragão, qualquer ideia podia virar um esquete a qualquer momento. Ele conta que, certa vez, a caminho do estúdio, ouviu no rádio a canção Teresinha, de Chico Buarque. Achou que a letra – a história de vários amores do ponto-de-vista de uma mulher – daria um quadro para Os Trapalhões. Ao chegar ao Teatro Fênix, onde era gravado o programa, escreveu ele próprio o esquete e, no mesmo dia, gravou uma espécie de videoclipe satírico no qual o quarteto interpretava os personagens da música.Foi a primeira de uma série de paródias de musicais que marcaram o humorístico. Os Trapalhões também costumavam participar dos números dos cantores convidados. Quando Ney Matogrosso foi ao programa, Didi estava trajando figurinos e maquiagem idênticos aos dele, por exemplo. Situação parecida aconteceu em outras ocasiões com outros artistas, como Elba Ramalho e Tony Tornado. o
    O programa também tinha outros atores fixos que não faziam parte do quarteto principal: o hilariante Tião Macalé (que imortalizou o bordão "Ih! Nojento!"), Jorge Lafond (que satirizava os homossexuais), Emil Rached (o gigante atrapalhado de 2,23 m), Carlos Kurt (o "alemão" de olhos esbugalhados e sempre mal-humorado), Felipe Levy (frequentemente no papel de "chefe" ou "comandante"), Roberto Guilherme (o eterno "Sargento Pincel", quase o quinto trapalhão, uma vez que acompanhou o grupo em toda sua trajetória), Dino Santanna (irmão de Dedé Santana), o anão Quinzinho entre muitos outros.

    Quinze anos dos Trapalhões

    Foi nesse contexto de ampla aceitação que o grupo comemorou 15 anos de existência, com o especial Os Trapalhões – 15 anos, exibido em julho de 1981, no primeiro domingo do mês, durante oito horas, com a participação de quase todo o elenco da TV Globo, jornalistas e músicos convidados. O especial também serviu para divulgar a campanha em favor dos portadores de deficiência visual, promovendo a doação de córneas e de bolsas de emprego em todo o país.Nesse ano, sob direção de Adriano Stuart e redação de Gilberto Garcia, Os Trapalhões já tinha um público notoriamente infantil e foi nessa época que o quarteto alcançou grande repercussão, principalmente depois dos sucessos que fizeram no Festival de Berlim. Tanto o público quanto os críticos passaram a ver os quatro integrantes do grupo como os principais representantes nacionais da comédia infanto-juvenil. No mesmo ano, o programa exibiu um especial de quinze anos que ficou quase oito horas no ar, com onze quadros e uma campanha em favor dos deficientes físicos.

     1982 e 1983

    Em 1982, o programa ganhava a direção de Osvaldo Loureiro, o público passou a assistir a gravação de alguns quadros no Teatro Fênix (Rio de Janeiro). Em maio de 1983, o programa iniciou uma nova fase com Gracindo Júnior (direção) e Carlos Alberto de Nóbrega (redação). Além dos tradicionais esquetes isolados, as comédias teatrais bastante conhecidas foram adaptadas para o humor do programa. Shows eram gravados mensalmente com a participação do público. Passaram também a ser incluídas gravações externas.Ainda em 1983, foi exibida a campanha Nordeste Urgente até 1985.

     1984,1985 e 1986

    Sob direção de Paulo Araújo, em 1984, o quarteto teve uma renovação na linguagem visual para dar uma maior unidade, com a base do cenário sendo branca, mudando a cor apenas dos elementos de cena. Passaram a ser usados pela primeira vez bordões pelo grupo (Acredite, mas não é; Dez, nota dez). Em 1985, os humoristas gravaram uma série de catorze episódios em Los Angeles. A partir de 1986, Com direção geral de Walter Lacet,o programa começou a focar mais o público infantil, com quadros direcionados para essa faixa etária e uso dos efeitos especiais. Em agosto do mesmo ano, Carlos Manga passa a dirigir o programa, fazendo quadros mais curtos e interligados uns aos outros.

    Plateia

    Os Trapalhões passou a contar com uma plateia presente às gravações no Teatro Fênix, a partir de 1982, quando o programa era dirigido por Oswaldo Loureiro. Os esquetes eram encenados como se fosse um programa ao vivo, com o mínimo de pausa para a mudança de cenários e figurinos. As constantes improvisações do grupo se tornaram ainda mais frequentes diante de um público que parecia adorar o espírito anárquico dos comediantes. Mais tarde, os “cacos” que resultavam em erros e forçavam a equipe a ter que refazer as cenas – em boa parte das vezes porque o elenco se perdia em gargalhadas descontroladas – passaram a ser exibidos em edições especiais do programa no final do ano, tamanho sucesso faziam aos olhos da plateia.
    Em 1983, o programa passou a ser dirigido por Gracindo Júnior e redigido por Carlos Alberto da Nóbrega. Gracindo Júnior. imprimiu um formato diferente a cada semana, sem fugir do humor característico dos Trapalhões. Assim, em um domingo o programa podia adaptar comédias teatrais; em outro, se transformar num show circense e, no seguinte, apresentar os tradicionais esquetes isolados.

     Separação

    O programa passou por um período delicado quando os Trapalhões decidiram se separar. Dedé, Mussum e Zacarias romperam com a Renato Aragão Produções, empresa que cuidava dos negócios do grupo, formaram sua própria empresa e optaram por seguir sozinhos na carreira cinematográfica e deixar o programa. A separação durou cerca de seis meses, período em que Renato Aragão estrelou sozinho o programa.

    Retorno

    No final de 1983, por iniciativa própria, os humoristas decidiram voltar com o quarteto. Depois do período de afastamento, que Renato Aragão passou a chamar de “férias conjugais”, Os Trapalhões voltaram em grande estilo no domingo, dia 25 de março de 1984, num programa que contou com a participação de Chico Anysio. Em um cenário todo branco, exceto por alguns esparsos elementos de cena – uma árvore e alguns soldadinhos de chumbo, vivamente coloridos –, o comediante contou a história dos Trapalhões para uma pequena plateia formada por Simony, a apresentadora da Turma do Balão Mágico; Isabela Bicalho, a Narizinho do Sítio do pica-pau amarelo; e Gabriela Bicalho, atriz mirim do elenco da novela Champagne (telenovela).Ilustrando a fala de Chico Anysio, imagens de arquivo relembraram o início da carreira do grupo, seus sucessos no cinema e momentos marcantes na televisão. Em seguida, Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias entraram em cena, trajando smokings e, emocionados, se reapresentaram para o seu público.

     Os Trapalhões nas ruas

    Em 1984, Os Trapalhões passou a ser dirigido por Paulo Araújo. Na equipe de redação estavam, além do próprio Renato Aragão, Carlos Alberto de Nóbrega, Emanuel Rodrigues, Expedito Faggioni, Arnaud Rodrigues, Humberto Ribeiro, Mário Alimari, Nelson Batinga e Bráulio Tavares. O número de quadros do programa aumentou consideravelmente – agora eram cerca de 20 por semana – assim como as cenas externas. Um dos quadros, Jabgnum – sátira ao seriado policial Magnum, exibido pela TV Globo – tinha várias sequências em que Didi corria pelas ruas do Rio de Janeiro envergando camisa havaiana e bigode iguais aos de Tom Selleck, astro do seriado.Em 1985, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias foram gravar nos Estados Unidos uma série de 14 episódios que foi exibida a partir de abril, no bloco final do programa. A série mostrava os Trapalhões envolvidos em confusões e perseguições pelas ruas de Los Angeles.

    Novas mudanças

    Os Trapalhões passou por uma reformulação em março de 1986, quando Walter Lacet assumiu a direção do programa. A principal novidade foi a criação de quadros dirigidos especificamente para crianças. Embora fosse um humorístico bastante abrangente, o programa sempre teve grande apelo junto ao público infantil, com uso freqüente de efeitos especiais. Renato Aragão classifica seu humor como primordialmente simples e de fácil assimilação. Outra mudança foi a diminuição do número de esquetes independentes em favor de quadros que reuniam Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. Atores do elenco da TV Globo que, em geral não costumavam aparecer em humorísticos, foram convidados especiais do programa. Em agosto, Carlos Manga assumiu a direção. O número de gravações externas aumentou e os esquetes, agora mais curtos e rápidos, passaram a ser interligados. Dedé Santana passou a ser também co-diretor.A equipe de redação nessa época contava com Geraldo Alves, Gugu Olimecha, Expedito Faggioni, Humberto Ribeiro, Emanoel Rodrigues, Além do próprio Renato Aragão e Celso Magno, o baiaco, que era também o dublê de Renato Aragão nas cenas perigosas. Carlos Alberto da Nóbrega e Roberto Silveira assinavam a redação final.

     Vinte anos de gargalhadas e alegrias

    No Domingo, dia 28 de dezembro de 1986, os Trapalhões comemoraram 20 anos de carreira com um programa especial dedicado à Campanha do Menor Carente, que marcava o início de uma série de campanhas que levaria ao ar pela TV Globo no decorrer do ano seguinte. Transmitido ao vivo do Teatro Fênix, O Especial 20 Anos TrapalhõesCriança Esperança foi ao ar às 11 da manhã e se estendeu por nove horas. Em cada um dos seus 28 blocos, fazia-se um balanço das doações da campanha e eram exibidas vinhetas sobre os direitos das crianças, entrevistas com convidados e documentários sobre experiências de apoio e recuperação de menores de rua. A partir de então, a TV Globo passou a exibir anualmente o especial Criança Esperança. O Especial do 1º Show do Criança Esperança foi dirigido por Victor Paranhos e supervisionado geralmente por Walter Lacet.

    Reformulações

    Em 1987, ocorreram novas mudanças: Maurício Tavares assumiu a direção e inseriu quadros inéditos, além de humorísticos musicais (com a presença de cantores convidados). Em 1988, Wilton Franco assumiu a redação final e direção geral do programa, que ganhou shows ao vivo com a participação do público e o público infantil passou a ganhar mais atenção, com brincadeiras, atrações e quadros voltados para esse público. O quarteto ainda se tornou parte integrante do elenco do extinto programa de rádio A Turma da Maré Mansa, transmitido pela Rádio Globo. Nesse ano o novo quadro fixo, Quartel Trapalhão foi criado e tornou-se um grande sucesso. Os soldados eram o quarteto, além de atores que participavam e provocavam o Sargento Pincel, interpretado por Roberto Guilherme.

     Sem Zacarias (1990 - 1993)

    No dia 18 de março de 1990, Zacarias veio a falecer vítima de insuficiência respiratória, antes mesmo de se iniciar a temporada do programa daquele ano. Segundo Renato Aragão, o impacto da morte do companheiro por pouco não representou o fim do grupo. Ele conta que, uma vez decidido que eles continuariam a trabalhar como forma de homenagear a memória de Zacarias, a estrutura d'Os Trapalhões precisou ser reinventada de forma a suprir a ausência do amigo. De fato, o programa que foi ao ar naquele ano, com direção geral de Wilton Franco e supervisão de criação de Chico Anysio, trouxe mudanças significativas. O humorístico passou a ser dividido em duas partes. A primeira apresentava shows musicais e esquetes de humor em que Didi, Dedé e Mussum contracenavam com vários comediantes convidados. No mesmo ano, fazia a sua estreia no programa o cantor Conrado, que era o galã do grupo e ficou por três anos e 9 meses no programa, além da sua atual mulher, a ex-Paquita Andréia Sorvetão.
    A segunda parte trazia sempre uma aventura passada no Trapa Hotel. Um estabelecimento meio decadente que tenta a todo custo se manter apesar das confusões do gerente Didi; do secretário de esportes e lazer Dedé e do segurança Mussum. Os demais funcionários eram Divino (Jorge Lafond), Sorriso (Tião Macalé) e o diretor Batatinha (Roberto Guilherme). A atriz mirim Duda Little tinha participação no quadro como filha adotiva e melhor amiga de Didi. Criado pela cenógrafa Leila Moreira, o cenário do Trapa Hotel - construído no Teatro Fênix – tinha dois andares, elevador panorâmico e porta de entrada giratória. O Trapa Hotel continuou a ser exibido em 1991, mas a primeira parte do programa sofreu mudanças. O palco do Teatro Fênix se transformou em um bairro típico de uma grande metrópole, com prédios altos, letreiros em néon, becos escuros, carros passando e muita fumaça. Nesse cenário, cantores convidados se apresentavam e novos quadros fixos - como a Oficina dos Picaretas e O Filho do Computador, e eram encenados enquetes com alguns personagens que haviam aparecido no ano anterior, como o anão Ananias, feito por Renato Aragão. A redação final do programa ficava a cargo de Renato Aragão e do diretor Wilton Franco. Chico Anysio continuava supervisor de criação.
    Em 1991, o programa passa por outra reformulação: o rap tomou conta do grupo, que mostrava um bairro típico de qualquer cidade grande, onde aconteciam shows de cantores convidados e novos quadros, como a Oficina dos Picaretas e O Filho do Computador. Maurício Sherman Passou a dirigir o programa, junto com Wilton Franco.

    25 anos de trapalhadas

    Em julho, para celebrar os 25 anos dos Trapalhões, a TV Globo apresentou uma programação especial, com 25 horas de duração, durante a qual foram lançadas campanhas de conscientização sobre os direitos da criança, com arrecadação de donativos para as obras da Unicef. O 6º Show do Especial Criança Esperança teve apenas 6 horas de duração.
    As comemorações tiveram início no sábado, dia 27, a partir de uma matéria do Jornal Nacional, seguida de flashes ao vivo do Teatro Fênix. No dia 28, a programação teve início às 7 horas com a missa celebrada ao vivo pelo cardeal D. Eugênio Salles e terminou no fim da noite, no Teatro Fênix, com a despedida e o agradecimento dos Trapalhões ao público. O Especial Festa da Amizade -25 Anos Trapalhões teve direção de Wilton Franco e Maurício Sherman e direção geral de Aloysio Legey e Walter Lacet.

     Vila Vintém

    Em março de 1992, foi estreada a A Vila Vintém, que mostrava histórias passadas em uma rua de subúrbio, além da Agência Trapa Tudo. Didi era o vagabundo "Bonga", personagem que já havia interpretado em filme dos anos 1970, e acolhia a menina "Tininha" (Alessandra Aguiar), fugida de um orfanato – o primeiro quadro da dupla fez clara referência ao O garoto, de Charles Chaplin; Dedé era o dono de uma oficina; Mussum o mordomo de uma casa rica. Inovações
    Com a missão de renovar a linguagem d'Os Trapalhões, José Lavigne assumiu a direção geral em 1993 e promoveu modificações radicais no programa. A plateia foi abolida e os esquetes deixaram de ser pontuados pelas risadas da claque. A primeira parte do programa trazia esquetes variados em que Didi, Dedé e Mussum contracenavam com o elenco do ano anterior. Alguns desses esquetes eram fixos, como Os piratas, em que os Trapalhões, caracterizados como os próprios piratas, apareciam nas situações mais inusitadas, e também bastava Didi mencioná-la para aparecerem repentinamente uma multidão de piratas para atacar todos os presentes na cena. A origem do quadro deu-se devido à frase OOS PIRATAAA!, que Didi repetia várias vezes durante as cenas da temporada de 1993, e que acabou dando origem ao quadro fixo, assim como criou outros quadros, como O Mestre (pronunciado do mesmo jeito de OOS PIRATA: OOO MESTRE!), que se passava em um templo onde Mussum era um velho mestre chinês e Didi era Bruce Lindo, seu aprendiz. A redação final era de João Motta, a colaboração foi de Casseta & Planeta, Urgente!, os diretores assistentes eram Márcio Trigo e Paulo Aragão e a direção geral cabeu a José Lavigne.
    A segunda parte do programa, em 1993 era dedicada à comédia Nos cafundós do brejo, escrita pelos humoristas do Casseta & Planeta e pelo dramaturgo Carlos Lombardi. Com uma linguagem entre o sitcom e as histórias em quadrinhos, o quadro mostrava o cotidiano de Zé do Brejo, personagem de Renato Aragão, e sua vida numa fazenda caindo aos pedaços. No elenco também estavam Alessandra Aguiar, Sérgio Mamberti, Chico Diaz, Letícia Spiller e Roberto Bomtempo.

     Morte de Mussum

    Em 29 de julho de 1994, quando Mussum morreu, em decorrência de problemas no coração, Renato Aragão conta que achou que sua carreira havia chegado ao fim. Depois de prosseguir durante um tempo, o humorista decidiu parar de gravar o programa. Nesse ano, o programa deixou de gravar quadros para exibir apenas reprises, que continuaram até a reestreia do programa, em 1995.
    Versões compactas de 25 minutos com os melhores momentos dos Trapalhões desde a estreia em 1977 passaram a ser exibidos de segunda à sexta, às 17h. A direção era de Fernando Gueiros, com supervisão geral de Maurício Sherman.

    Tudo novo em 1995

    Os Trapalhões só voltou ao ar em 1995, exibido nas tardes de domingo e dirigido por Paulo Aragão Neto, filho de Renato Aragão. Nessa fase, as reprises dos melhores momentos continuaram a ser apresentadas no programa. Em um cenário idealizado por Leila Moreira – um palco fixo de 360°, cercado pela platéia e com um fundo composto por um telão com nove telas planas e mais 25 monitores, que faziam uma moldura em torno das telas –, Didi e Dedé organizavam brincadeiras com a plateia e recebiam artistas convidados, com quem comentavam os esquetes e relembravam suas participações no programa. A função de recepcionar os convidados também cabia às Didicas, duas assistentes de palco vividas por Terezinha Elisa e Roberto Guilherme. As Didicas também participavam das gags com os Trapalhões e apresentavam coreografias entre um quadro e outro. O figurino da dupla era temático, idealizado por Lulu Areal de acordo com os convidados do programa. Já Renato Aragão e Dedé Santana trajavam um figurino sóbrio, diferente de todos os que já usaram no programa. No encerramento, manteve-se a tradição de se mencionar as campanhas da Unicef em prol das crianças carentes. Em julho, o programa estreou o quadro Plantão Trapalhão, no qual Alessandra Aguiar apresentava entrevistas curtas feitas com personalidades, transmitidas através do telão, e contracenava com Renato Aragão no palco. Em agosto, o programa ainda apresentou novas mudanças: Didi e Dedé estrelavam versões bem-humoradas de clássicos infantis e esquetes com a participação de humoristas como Tom Cavalcante e Eliezer Motta, entre outros. Mas nesse mesmo mês, Os Trapalhões deixou de ser transmitido.

     Trinta anos de grandes alegrias e emoções

    Em 1996, os comediantes e humoristas Renato Aragão e Dedé Santana foram os apresentadores do 11º Show do especial Criança Esperança 1996, 25 Horas - Os Trapalhões 30 Anos. Esse especial reuniu parte de todo o grande elenco da Globo e artistas diversos. O especial Criança Esperança 1996, 25 Horas - Os Trapalhões 30 Anos foi criado por Aloysio Legey, Paulo Netto e Mauro Monteiro, teve direção de Aloysio Legey e Paulo Netto e direção geral e direção de núcleo de Aloysio Legey. O especial também homenageou os 30 Anos do Programa e do Grupo Os Trapalhões, representados pela dupla humorística Didi e Dedé (Renato Aragão e Dedé Santana). O humorístico Os Trapalhões seria extinto em 1997.

    Atualmente

    Após várias discussões e debates na Rede Globo, Santana reergueu sua parceria com Aragão no programa de televisão A Turma do Didi, dirigido por Guto Franco. O episódio foi transmitido no domingo,dia 22 de junho de 2008 e contou com a participação dos amigos juntos.Após os momentos de nostalgia e brincadeiras entre a equipe técnica, que confirma que Didi ficou à vontade ao trabalhar com Dedé, o elenco surpreendeu-os com bolo e festa pela presença do humorista novamente na trupe. Foram quase quinze anos de distância profissional, mas a amizade, dizem eles, continua a mesma. Apesar de toda a alegria do reencontro, nenhuma menção ao extinto Os Trapalhões foi feita. "Reviver o passado é muito duro para nós dois. Não podemos fazer nenhuma referência; foi uma época de ouro, agora é outro trabalho, novos tempos", explica Aragão, o Didi[carece de fontes].
    Comenta-se que a Globo resistiu mas sem nunca recusar a possibilidade dos últimos integrantes trabalharem juntos novamente[carece de fontes]. Para os antigos fãs da série, este acontecimento marcou um real acordo entre os dois "trapalhões" remanescentes.

     Reprises

    Desde 1994,quando Mussum faleceu,a Rede Globo reprisava os trapalhões. Em 1998, por exemplo,as reprises eram diárias as 11h30 da manhã. Em agosto de 2000,as reprises foram extintas,só voltando em 2010 dentro do Aventuras do Didi,comemorando 50 anos do didi.[carece de fontes]

     Abertura

    A abertura original d'Os Trapalhões foi concebida por Hans Donner em 1977. Era um desenho animado que mostrava Didi, Dedé, Mussum e Zacarias numa sequência de situações absurdas. Entre outras aventuras, os quatro escapavam de ser atropelados por uma locomotiva, fugiam da perseguição de um tubarão, atravessavam o sertão vestidos como cangaceiros e subiam a bordo de um navio pirata no qual Didi aparecia como capitão, usando uma perna-de-pau. Tudo isso ao som do tema instrumental que acompanharia o grupo ao longo dos anos, composto pelo diretor musical do programa José Menezes França.O programa ganhou nova abertura de Hans Donner em 1987. Dessa vez, os quatro comediantes gravaram todas as cenas em película, como se estivessem contracenando com outros atores.
    Depois, suas imagens foram coloridas por computador e foram inseridos desenhos animados. Como na primeira abertura, os Trapalhões eram mostrados em diversas situações cômicas, mas, dessa vez, os traços realistas ressaltavam o absurdo das gags: Dedé era um frentista de posto de gasolina que, distraído com a passagem de uma mulher de biquíni, quase afogava um cliente com combustível; Mussum era um pescador que secava um rio quando acidentalmente arrancava a tampa de um ralo imaginário gigante; Zacarias era um caçador embrenhado na mata que levava um ovo na cara quando tentava atirar num passarinho; e Didi, um presidiário que fazia embaixadas com a bola de ferro presa ao seu tornozelo, dava um belo chute de bicicleta e era catapultado para fora dos muros da prisão. Renato Aragão lembra que teve que repetir a cena da bicicleta diversas vezes, sem dublê, até que o diretor se desse por satisfeito com o resultado. Para começar, pela primeira vez, desde a estreia, os humoristas não apareciam na vinheta de abertura. Dessa vez, uma animação mostrava as letras da logomarca do programa executando um balé no vídeo até que, por fim, se uniam para formar as palavras “Os Trapalhões”. em 1992 eles três voltaram com uma nova abertura: Mussum-o guarda de trânsito atrapalhado, Dedé um tocador de flauta ilusionista e Didi um domador de elefante. Em 1993, uma última abertura foi criada por Hans Donner, dessa vez, os três protagonistas eram marionetes manipulado pelos próprios.
    Em 31 de Julho de 1994, com a morte de Mussum, foi intitulado como "os melhores momentos de todos os tempos"… a abertura ficou similar com a anterior, e contava com diversas montagens de todas as aberturas.

    Os Trapalhões em Portugal

    O programa em Portugal contava apenas com Dedé Santana e Renato Aragão, também conhecido como "Didi Mocó". Na versão produzida pela SIC a série não contava com Zacarias e Mussum, que já tinham falecido à altura.
    Convidados pela SIC para repetirem a proeza que fizeram no Brasil, fizeram então "Os Trapalhões em Portugal". A série durou dois anos, de 1995 a 1997.
    Para além de Didi e Dedé, o show também contava com alguns atores portugueses, como José Boavida, Carlos Sebastião, João Didelet, Raquel Almeida, Rita Blanco, Ana Luís e João Vaz.[2]

     Legado

     Filmes

    Ver página anexa: Filmografia d'Os Trapalhões
    O primeiro filme d'Os Trapalhões foi realizado em 1965 e contava apenas com a dupla Didi e Dedé. Com a formação clássica (que contava ainda com Mussum e Zacarias) foram realizados vinte e três filmes, entre 1978 e 1990. Mais de cento e vinte milhões de pessoas já assistiram a filmes d'Os Trapalhões, sendo que sete filmes estão na lista dos dez mais vistos na história do cinema brasileiro. São eles:

  • 4.º lugarO Trapalhão nas Minas do Rei Salomão de 1977, com 5,8 milhões de espectadores

  • 5.º lugarOs Saltimbancos Trapalhões de 1981, com 5 milhões

  • 6.º lugarOs Trapalhões na Guerra dos Planetas de 1978, com 5 milhões

  • 7.º lugarO Cinderelo Trapalhão de 1979, com 4,7 milhões

  • 8.º lugarOs Trapalhões na Serra Pelada de 1982, com 4,7 milhões

  • 9.º lugarO Casamento dos Trapalhões de 1988, com 4,5 milhões

  • 10.º lugarOs Vagabundos Trapalhões de 1982, com 4,4 milhões

Fonte: wikpédia,google e blog denilson almeida

Abertas as inscrições para a Cavalgada 2011

Mais segurança e trânsito otimizado serão a novidade para este ano

A Cavalgada marca a abertura da festa agropecuária mais aguardada do ano no Estado, a Expoacre. Neste ano, o governo do Estado, através da Secretaria de Turismo e Lazer (Setul), preocupou-se com todos os aspectos básicos para que a festa seja mais uma vez um sucesso.

Uma das melhorias encontradas pela população será com certeza o trânsito. Um intenso estudo feito pela organização da Cavalgada, junto com todos os órgãos envolvidos - PM, Samu, Bombeiros e Detran -, verificou os pontos críticos em relação aos anos anteriores e realizaram um esquema melhor, pensando no tráfego de ambulâncias e viaturas de apoio.

Uma vantagem neste ano é a Avenida Amadeo Barbosa. A Cavalgada seguirá o mesmo trajeto dos anos anteriores pela Via Chico Mendes, mas não terá uma grande confluência de veículos transitando, devido à opção de tomar a Amadeo Barbosa caso o motorista queira “desviar” o desfile.

A segurança também é outro ponto chave. Com a facilidade de mobilidade do policiamento, a segurança será feita durante todo o trajeto da Cavalgada, inclusive na chegada ao estacionamento do parque. Outro ponto muito importante é o apoio do Detran, que fiscalizará os condutores de caminhões e quadrículos, usando o bafômetro e coibindo o uso de bebida alcoólica pelo motorista que participará da Cavalgada.

Outra novidade é que neste ano cada comitiva inscrita doará uma cesta básica, que será  destinada às entidades carentes da cidade. A secretária Ilmara Rodrigues disse estar muito satisfeita com a sintonia entre todos os órgãos e pessoas envolvidos no evento. “Com certeza a Cavalgada está se tornando cada vez mais um evento popular tradicional, e o governo do Estado está empenhado em fazer com que cada vez mais o evento seja uma festa familiar, segura e para toda a população acreana”, afirmou.

As inscrições de quadrículos e comitivas se iniciaram na segunda-feira, 27, na Secretaria de Turismo e Lazer, e se estendem até o dia 15 de julho. Mais informações pelo telefone 3901-3023.
Fonte:Governo do Acre
Autor:Diego Gurgel (Assessoria Setul)  

Médicos investigam caso de garota que ‘chora’ sangue no interior de SP

Foto portal g1
Débora Santos, de 17 anos, afirma sangrar pelos olhos. Coagulopatia ou problemas emocionais podem ser causa, diz médico.
O caso da adolescente cearense que afirma sangrar pelos olhos quando fica nervosa, triste ou ansiosa está sendo investigado por médicos paulistas. Em Meridiano, no interior de São Paulo, onde a estudante mora há dois meses, ela é conhecida pela população como ‘a garota que chora sangue’. A jovem também relata que sangra em outras partes do corpo. O Hemocentro do Hospital de Base de São José do Rio Preto apura se esses sangramentos são decorrentes de uma coagulopatia (distúrbios da coagulação sanguínea) ou problemas emocionais. Um tipo de tumor é a hipótese mais remota. Só após o resultado dos testes a que ela será submetida será possível definir um tratamento.

Um médico de Meridiano, município de quase 5 mil habitantes, e o prefeito da cidade afirmam ao G1 terem visto o sangramento em Débora Oliveira dos Santos, de 17 anos. A mãe da estudante, que deixou o Ceará com a família em busca de um tratamento para a filha no estado de São Paulo, confirma a história. A prima encaminhou fotos que mostram os olhos da jovem sangrando. Um vídeo também foi postado na internet e exibe uma das crises da garota.

“Eu me controlo para não chorar. Não posso me exaltar bastante porque vou sangrar. Eu ainda não me acostumei. É muito chato eu não poder me expressar. Vou fazer prova, fico nervosa, choro e sai sangue. Alguns meninos e meninas ficam assustados e sentem nojo. Ficam longe de mim. Então eu fico meio que isolada dos demais. A minha sorte é que os professores são a melhor coisa da escola”, diz Débora.
Em entrevista ao G1, Débora conta que eventualmente falta às aulas quando ocorrem os sangramentos. “Há algumas semanas minha camiseta começou a ficar manchada na altura dos mamilos. Quando vi, estava sangrando. É horrível. Quando vou às aulas agora, uso algodão e sutiãs bem alcochoados”, diz a aluna da Escola Estadual Donato Marcelo Balbo.

Envergonhada, a garota conta que seu passatempo é ler livros ou jogar vôlei com os irmãos. “Adoro ler a saga do Crepúsculo. Também sou fã do jogador Giba, da seleção de vôlei. Acompanho todos os jogos do Brasil pela TV. Gostaria de conhecê-lo um dia, mas tenho vergonha porque tenho esse problema de sangramento e não gostaria de sangrar na frente dele. Mas soube que ele também teve um problema no sangue na infância [leucemia] e se curou”, afirma a jovem, que quer ser professora de história.

Parentes contam que Débora começou a sangrar com 14 anos, quando trabalhava como babá e foi agredida por sua patroa no Ceará. Os sangramentos eram somente nos ouvidos e nariz.
Em novembro, a menina passou a sangrar também pelos olhos, couro cabeludo e mamilos, segundo a dona de casa Maria Gorete Oliveira dos Santos, de 43 anos, mãe da garota. E piorou quando o marido dela morreu afogado em maio, no Ceará, tentando salvar um dos filhos. “Foi a vez que Débora mais chorou e sangrou. Precisou ser internada porque já estava entrando num quadro de hemorragia”, conta Maria Gorete.

De acordo com a família da adolescente, em Fortaleza os médicos suspeitaram de púrpura trombocitopenica idiopática (PTI), doença relacionada à coagulação do sangue, caracterizada pela diminuição do número de plaquetas. A PTI, que também pode ser chamada de púrpura trombocitopenica imunológica, quando estiver relacionada ao aparecimento de anticorpos que destroem as plaquetas, provoca sangramentos.

Os médicos cearenses prescreveram Transamin e Dexametasona para Débora tomar, segundo os parentes. Os medicamentos continuam sendo ministrados para controlar a coagulação sanguínea. Apesar disso, os remédios não acabaram com os sangramentos, segundo Maria Gorete.
Vou fazer prova, fico nervosa, choro e sai sangue"
Débora Oliveira dos Santos, estudante
“Como no Ceará os médicos não souberam dizer o que minha filha tem direito, e os remédios não trouxeram a cura, saí de lá e vim para São Paulo. Foram os próprios médicos cearenses que me disseram para vir a São Paulo tentar buscar alguma resposta para saber o que minha filha tem. Também falaram que pode ser algo emocional porque a menina apanhou da ex-patroa. Estou confusa. Tenho parentes aqui que me disseram que os médicos paulistas poderiam ajudar no caso da menina e vim em busca de uma resposta e um tratamento para ela”, diz Maria Gorete, que está morando numa casa em Meridiano com mais cinco filhos. O aluguel é pago por seus parentes.

O G1 não conseguiu localizar a ex-patroa de Débora e os médicos que a atenderam no Ceará para comentar o assunto.
eridianoEm Meridiano, um clínico-geral diz ter ficado "abismado" ao ver a jovem entrar no seu consultório. “Fiquei abismado quando vi o sangue escorrer pelos olhos dela porque ela aparentemente não tinha causa externa de arranhadura. Me indagava de onde vinha aquele sangramento”, afirma o médico Orlando Cândido Rosa Filho.

O prefeito de Meridiano, José Torrente (PTB), diz que a sua administração fará o que for possível por Débora. Ele conta que também ficou assustado ao saber do caso.

“Eu nunca vi igual, saía sangue do olho, cabelo, para todo lado. É um trem que nunca vi. É um trem esquisito. Ela se enervou e foi no banco da pracinha e chorou. Mas em vez de sair água saiu sangue. Se assustaram e ligaram para minha esposa, que socorreu. Isso aconteceu mesmo. Achei que fosse menstruação, mas que ao invés de sair por baixo saía pelos olhos. É incrível. Todo mundo se assustou”, diz o prefeito, que está oferecendo o medicamento para a garota.

A prima de Débora, Diana Viana de Oliveira, de 25 anos, técnica em enfermagem no Posto de Saúde de Meridiano, afirma que seus parentes que vieram do Ceará não têm muitos recursos. “Minha tia e meus primos ainda procuram emprego aqui. Alugamos uma casinha para eles, mas eles não possuem móveis, roupas”, diz Diana.

De acordo com Diana, enquanto algumas pessoas se sensibilizaram com o caso de Débora e a ajudam com mantimentos, outras, no entanto, acham que os sangramentos são decorrentes de falta de espiritualidade. “Já chegaram a mandar minha prima rezar muito. Mas ela é evangélica e ora todos os dias. Só não tem ido muito à igreja por causa do preconceito de alguns”, diz.
O mais provável é que Débora tenha coagulopatia como causa do sangramento, mas também tem de ser investigado esse histórico dela de um possível problema emocional"
Paulo Antonio Zola, hematologista
HematologistaProcurado para comentar o caso de Débora, o hematologista Paulo Antonio Zola, patologista clínico e hematologista do Hemocentro do Hospital de Base de São José do Rio Preto, afirma que a adolescente será submetida a um mielograma, exame para investigar se a medula óssea tem algum problema na fabricação das células sanguíneas.

Segundo Zola, que não viu a jovem sangrar, quando as plaquestas deixam de coagular o sangue, há sangramentos por várias partes do corpo. “Sai por todo lugar, pelo nariz, gengiva, boca, urina. Não é que ela chora sangue, a lágrima vem com sangue. A saliva sai com sangue. Sai sangue da gengiva, ouvido, sai sangue do olho, intestino etc. Porque todo nosso corpo tem coagulação. Onde tem coagulação sai sangue. É incorreto afirmar que a paciente chora sangue. Ele chora lágrimas com sangue. Lágrimas maculadas com glóbulos vermelhos."
De acordo com o médico, há registros de outros casos parecidos com os sintomas dos de Débora no Brasil e no mundo. Por esse motivo, é necessário analisar os exames que ela já realizou. “Os médicos cearenses fizeram um ótimo trabalho.  O mais provável é que Débora tenha coagulopatia como causa do sangramento, mas também tem de ser investigado esse histórico dela de um possível problema emocional. Se nenhuma dessas hipóteses for comprovada, ela terá de ser submetida a uma tomografia para saber se tem câncer em alguma parte do corpo."
Parentes afirmam que Débora já havia feito tomografia e nada tinha sido detectado.
Caso fique comprovado que ela tenha uma PTI, por exemplo, Zola sugere tratá-la até com quimioterapia. "A quimio não é usada só para tratamentos de câncer. Em último caso, existe a possibilidade de esplenectomia, que é a retirada do baço. Ele é o filtro das células e destrói as plaquetas do sangue quando as células estão alteradas.”
O mais provável é que Débora tenha coagulopatia como causa do sangramento, mas também tem de ser investigado esse histórico dela de um possível problema emocional"
Paulo Antonio Zola, hematologista
HematologistaProcurado para comentar o caso de Débora, o hematologista Paulo Antonio Zola, patologista clínico e hematologista do Hemocentro do Hospital de Base de São José do Rio Preto, afirma que a adolescente será submetida a um mielograma, exame para investigar se a medula óssea tem algum problema na fabricação das células sanguíneas.

Segundo Zola, que não viu a jovem sangrar, quando as plaquestas deixam de coagular o sangue, há sangramentos por várias partes do corpo. “Sai por todo lugar, pelo nariz, gengiva, boca, urina. Não é que ela chora sangue, a lágrima vem com sangue. A saliva sai com sangue. Sai sangue da gengiva, ouvido, sai sangue do olho, intestino etc. Porque todo nosso corpo tem coagulação. Onde tem coagulação sai sangue. É incorreto afirmar que a paciente chora sangue. Ele chora lágrimas com sangue. Lágrimas maculadas com glóbulos vermelhos."
De acordo com o médico, há registros de outros casos parecidos com os sintomas dos de Débora no Brasil e no mundo. Por esse motivo, é necessário analisar os exames que ela já realizou. “Os médicos cearenses fizeram um ótimo trabalho.  O mais provável é que Débora tenha coagulopatia como causa do sangramento, mas também tem de ser investigado esse histórico dela de um possível problema emocional. Se nenhuma dessas hipóteses for comprovada, ela terá de ser submetida a uma tomografia para saber se tem câncer em alguma parte do corpo."
Parentes afirmam que Débora já havia feito tomografia e nada tinha sido detectado.
Caso fique comprovado que ela tenha uma PTI, por exemplo, Zola sugere tratá-la até com quimioterapia. "A quimio não é usada só para tratamentos de câncer. Em último caso, existe a possibilidade de esplenectomia, que é a retirada do baço. Ele é o filtro das células e destrói as plaquetas do sangue quando as células estão alteradas.”
Fonte:portalg1 com adaptação blog denilson almeida

Milionária falecida 'esquece' família e deixa US$ 38 milhões para enfermeira

Huguette Clark morreu aos 104 anos em hospital de Nova York.
Enfermeira herdou ainda uma coleção de bonecas, avaliada em milhões.

Uma reclusa milionária idosa de 104 anos que faleceu no mês passado em Nova York resolveu deixar a maior parte da fortuna de cerca de US$ 400 milhões para caridade, e US$ 38 milhões nominais especificamente à enfermeira que cuidou dela durante 20 anos. O caso foi noticiado por jornais locais nesta quinta-feira (23).
Segundo o site do "New York Post", Huguette Clark não deixou nem um centavo como herança para os membros de sua família. A maior parte da fortuna será destinada a uma fundação que promove as artes. enfermeira, Hadassah Peri, herdou ainda uma coleção de bonecas e casas de boneca da idosa, que pode valer mais alguns milhões de dólares, segundo o "New York Times".
Uma afilhada de Huguette que não é sua parente direta também foi contemplada, e terá direito a US$ 14 milhões. A milionária não tinha filhos, e especificou no testamento a vontade de não deixar nada aos descendentes de seus meio-irmãos.
Segundo o último testamento, datado de 2005, a idosa deixou ainda US$ 500 mil para seu advogado e o mesmo valor para seu contador. Os dois, no entanto, estão sob investigação devido a suspeitas de manipular o dinheiro da milionária.
Huguette Clark faleceu no centro médico de Beth Israel, em Manhattan, após passar décadas vivendo em hospitais da ilha nova-iorquina. Ela era filha do senador William Clark, que já havia sido o segundo homem mais rico dos Estados Unidos.
Fonte:G1

Saúde do Brasil.Salve-se, se poder...

Veja neste video como estar a saúde pública em muitos lugares do Brasil.È uma vergonha nacional.

Frio faz municípios de RS e SC paralisarem as aulas

Os municípios de São José dos Ausentes (RS) e São Joaquim (SC) estão sem aulas nesta segunda-feira (27) em função das baixas temperaturas.
Em São Joaquim, a previsão é de que as aulas sejam retomadas amanhã no período da tarde. Hoje a previsão era de que a máxima atingisse apenas 6ºC. Ontem nevou na cidade, por volta das 21 horas, quando os termômetros marcaram -2,2ºC.
Em São José dos Ausentes, a rede municipal está sem aulas. A estadual está funcionando normalmente, mas a suspensão do transporte escolar pela prefeitura fez com que boa parte dos alunos não comparecesse. A previsão para retomada das atividades é quinta-feira (30).
Fonte:UOl com adaptação do BLOG DENILSON ALMEIDA

Homens do Deracre recuperam trecho da BR 364 sentido Rio Branco a Porto Velho.



A estrada passa por mais um processo de tapa buraco, mas a estrada estava tão esburacada que o jeito foi retirar a camada velha de asfalto e passar uma nova camada, pelo menos é o que vimos no trecho da BR, já nas proximidades do posto fiscal Tucandeira.

Apesar da chuva, Parada Gay de São Paulo reúne 4 milhões

Maioria do público de evento, que teve recorde de participação, deixou mobilização política em segundo plano

Mais de 4 milhões de pessoas, segundo os organizadores, enfrentaram a chuva deste domingo para participar da 15ª edição da Parada do Orgulho Gay de São Paulo sob o lema "Amai-vos uns aos outros. Basta de homofobia".
"Pelas informações que tivemos da Polícia Militar batemos mais um recorde de participação. Apesar da chuva tivemos entre 4 milhões e 4 milhões e meio de pessoas", disse Leandro Rodrigues, da Associação da Parada LGBT de São Paulo. O recorde anterior foi em 2009, quando 3,5 milhões foram ao desfile. Em 2010 o público foi de 3,3 milhões.
Como de costume, a parada teve muita alegria, fantasias criativas, plumas, purpurina, vinho barato vendido em garrafas plásticas, vodca com energético, Lady Gaga e demonstrações públicas de afeto. A mobilização política por temas de interesse dos homossexuais ficou em segundo plano.
Enquanto líderes do movimento gay como Toni Reis, da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), e o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), destacaram fatos relevantes ocorridos no último ano como a decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união civil homossexual, os episódios de violência contra gays (foram 260 assassinatos em 2010), o veto ao kit anti-homofobia e a tramitação de projetos importantes no Congresso, a grande maioria dos participantes queria saber mesmo era de diversão.
A reportagem do iG entrevistou cerca de 30 pessoas sobre o PL 122. Apenas quatro entrevistados sabiam do que se tratava. "Eu vim para uma balada gay, meu querido. Não estou nem aí pra esse negócio de política", respondeu a travesti Isabelle Vendramini, 19 anos.
O Projeto de Lei da Câmara 122/2006, que transforma em crime a homofobia e está em tramitação no Senado, é o hoje o maior motivo das divergências entre defensores dos direitos homossexuais e setores conservadores e tem colocado em lados opostos duas numerosas parcelas da sociedade, gays e evangélicos.
"Não gosto de crente, não. Nem converso com esse povo", disse Isabelle.
A "carnavalização" da parada em um momento decisivo para o movimento foi alvo de manifestações entre os participantes mais engajados do desfile e também na internet. "A parada é uma festa mas também é um evento para reivindicar e reiterar nossos direitos. A informação está aí, até na novela das oito. Nunca a causa 'G' esteve tão em evidência", disse a cantora e artista performática Dillah Dilluz. "Mas é claro que não pode ser em clima de funeral, né, meu amor? Tem que ter muita cor, muita luz, muita alegria, porque esse é o nosso jeito", completou Dillah.
Para o americano Jason Cocker, que mora em Nova York e aproveitou a temporada de férias no Brasil para ir à parada, o caráter festivo do evento paulistano é apenas um reflexo do modo de ser brasileiro. "Aqui vocês carnavalizam tudo e a sociedade parece ser bem mais tolerante do que nos Estados Unidos. A parada de Nova York é mais séria porque serve para lembrar dos mortos, dos mártires. Alguns participantes estiveram em Stonewall", disse ele.
Stonewall é o nome do bar onde um grupo de gays e lésbicas se revoltou contra a repressão policial no dia 28 de junho de 1969, dando início a uma série de distúrbios que marcam o início do movimento pelos direitos homossexuais.
Ao saber que 260 homossexuais foram assassinados no Brasil no ano passado, Cocker ficou chocado. "Meu Deus! Espero que pelo menos os assassinos estejam na cadeia", reagiu.
Quando o deputado Jean Wyllys discursou no últimno trio elétrico do desfile, alguns participantes chegaram a reclamar aos gritos de "Toca Lady Gaga".
Assinaturas

Dirigentes do centro acadêmico da faculdade de Ciências Sociais da USP coletavam adesões ao abaixo assinado que a ABGLT organiza com objetivo de pressionar o Congresso pela aprovação do PL 122. "As pessoas estão aderindo. Em menos de meia hora conseguimos umas 40 assinaturas. Mas tem gente que não sabe nem o que é homofobia", disse Renan Quinalha.
Militantes do PSTU levaram bonecos da presidenta Dilma Rousseff, que determinou a retirada do kit anti-homofobia das escolas, e do deputado ultraconservador Jair Bolsonaro (PP-RJ). "O movimento gay está tomando o caminho errado ao se aliar ao governo. Dilma trocou o kit anti-homofobia pela defesa do Palocci", disse Babi Borges, do PSTU.
Fantasiado de Adão, o supervisor Oliveira, de 25 anos, resumiu o sentimento de muitos. "Estamos aqui para mostrar para todo mundo que somos gays e temos muito orgulho disso. A parada não é para fazer proselitismo político".
A parada começou por volta das 13h, uma hora depois do horário previsto com milhares de casais valsando ao som de Danúbio Azul. A maioria dos milhões de participantes era formada por gays de todas as partes do Brasil mas também havia muitos héteros simpatizantes da causa ou apenas curiosos de todas as faixas etárias.
Gupos geralmente vistos como contrários aos homossexuais como evangélicos, punks e skinheads foram à avenida Paulista para defender a tolerância e a diversidade. A prefeitura estima que o evento, o maior do mundo, gere uma renda de R$ 175 milhões para a cidade este ano.
Ocorrências

Às 18h15, quando o último trio já havia desligado o som na Praça Roosevelt, a Polícia Militar contabilizava apenas um caso de furto e três de posse de drogas. "Sem dúvida está bem mais tranquilo do que no ano passado. Acho que a chuva atrapalhou. Muita gente foi embora quando a chuva apertou", disse o tenente-coronel Sidney Alves.
Ao contrário de outros eventos, a Polícia Militar não fará uma avaliação de público da parada para evitar divergências com os organizadores.
Fonte:IG