Prefeitos do interior não conseguem prestar contas de recursos públicos
Todos os processos de prestação de contas dos prefeitos do Acre, julgados nessa quinta-feira, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), foram reprovados. A rejeição unânime acendeu o sinal de alerta para os gestores que vão assumir as prefeituras no ano que vem.
O presidente do TCE, conselheiro Ronald Polanco, informou que esses prefeitos vão sair do cargo em janeiro, mas vão continuar com problemas na Justiça. Até mesmo os relatórios simplificados enviados a cada dois, quatro e seis meses chegam com irregularidades ou nem são entregues.
O primeiro processo a ser julgado é um velho conhecido dos conselheiros pelas irregularidades: O prefeito afastado de Porto Walter, Neuzari Pinheiro (PT). O ex-gestor deixou de entregar o relatório resumido de execução orçamentária de 2008. Ganhou mais uma multa de R$ 3,7 mil.
Em Manoel Urbano, o prefeito cassado Manoel da Silva Almeida deixou de publicar o relatório de execução orçamentária. Em Feijó, Raimundo Pinheiro, o Dindim (PSDB), fez o mesmo. Os dois foram multados em R$ 3,5 mil.
O prefeito de Jordão, Hilário de Holanda (PT), o caso foi mais sério. Ele teve a prestação de contas de 2007 reprovada. O gestor aplicou na educação apenas 18% do orçamento, quando a constituição determina 25%.
Em Tarauacá foi aplicada a multa de R$ 3,5 mil para o prefeito afastado Wando Torquato (PP) e à atual prefeita Marilete Vitorino (PSD). A dupla teve problemas com os relatórios de gestão fiscal.
Fonte: Agazeta.net